Pix gerou economia de R$ 106,7 bilhões para consumidores e empresas desde 2020, aponta estudo

 Estudo revela impacto bilionário do Pix, que diminuiu tarifas e tornou transações mais acessíveis para a população e empresas.

Da Redação - 17/11/2025 | 07:00

(Imagem: Shutterstock)



Um estudo realizado pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC) revelou que o Pix proporcionou uma economia de mais de R$ 100 bilhões para consumidores e empresas brasileiras desde que começou a funcionar em 2020. O levantamento analisou dados do Banco Central e comparou os custos que seriam pagos caso a população continuasse utilizando meios tradicionais de pagamento — como TED, DOC e cartões — com os valores efetivamente pagos através do sistema de transferências instantâneas.

De acordo com o estudo, a maior parte da economia veio da substituição de transferências bancárias tarifadas por operações gratuitas do Pix, além da redução de taxas cobradas de comerciantes em pagamentos que antes eram realizados por cartão de débito. Apenas no primeiro semestre de 2025, o Pix já havia gerado uma economia estimada de quase R$ 19 bilhões, reforçando seu impacto crescente na rotina financeira do país.

O MBC aponta ainda que, se o ritmo de adoção continuar acelerado, o Brasil poderá economizar mais de R$ 40 bilhões por ano até 2030. A entidade destaca que o Pix não apenas diminuiu custos, mas também ampliou a inclusão financeira, aumentou a praticidade nas transações e favoreceu a competitividade no mercado.

Mesmo com o avanço, especialistas alertam para a necessidade de discutir a governança do sistema no futuro, garantindo inovação contínua, segurança e neutralidade operacional. Para o MBC, o Pix já se tornou uma das ferramentas mais relevantes do sistema financeiro brasileiro, trazendo eficiência e economia em uma escala inédita.

Fonte: Movimento Brasil Competitivo (MBC)