Governador de São Paulo critica Lula e pede renovação política no Brasil

 Tarcísio de Freitas afirma que o país “não aguenta mais o PT” e defende uma “nova safra de governadores” para impulsionar avanços econômicos e tecnológicos.

Redação - 14/08/2025 | 06:00

Crédito: Reprodução/X

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta quarta-feira (13) que o Brasil "não aguenta mais o PT" e "não aguenta mais o Lula". As declarações foram feitas durante o AgroFórum, evento promovido pelo BTG Pactual, no qual o governador participou de um painel ao lado de Ronaldo Caiado (União), Ratinho Jr (PSD) e Eduardo Leite (PSD).

Segundo Tarcísio, o país estaria perdendo oportunidades importantes em áreas estratégicas, como tecnologia energética, bioeconomia e conhecimento, enquanto discute “picuinhas políticas”. Ele criticou o fato de que, na visão dele, o Brasil discute o mesmo líder político há quarenta anos, referindo-se ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"É preciso falar dessa safra de governadores. Nós não precisamos mais da mentalidade atrasada, da mentalidade de 20 anos atrás. O mundo está de portas abertas para o Brasil e a gente andando numa ciranda", afirmou Tarcísio, defendendo a necessidade de uma renovação política.

O governador ainda destacou que o país deve “trocar o piloto” para avançar em melhorias e evitar divisões sociais e econômicas:

"A gente não fortalece o fraco enfraquecendo o forte, a gente não fortalece o empregado enfraquecendo o empregador, a gente não pode promover a divisão. Agora, se a gente ajustar as alavancas direitinho a gente vai caminhar na direção da nossa vocação que é ser grande. O mundo está de portas abertas para o Brasil, o Brasil já fez grandes coisas, é só trocar o piloto porque o carro é bom pra caramba".

Na mesma linha, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), também defendeu a renovação política:

"O país precisa virar essa página para uma nova geração, principalmente para colocar uma nova agenda que não seja simplesmente de evitar o outro".

A CNN entrou em contato com a assessoria do Palácio do Planalto para comentar as declarações e aguarda retorno.